15 Julho, 202015 Julho, 2020 Sangue do cordão umbilical administrado a recém-nascidos com encefalopatia neonatal Ao longo dos anos têm vindo a ser procuradas novas estratégias para tratar encefalopatia hipóxico-isquémica (EHI) neonatal, uma disfunção neurológica que ocorre em recém-nascidos devido à interrupção do normal fornecimento de sangue e oxigénio ao cérebro antes, durante ou logo após o nascimento. Atualmente, a única modalidade terapêutica comprovadamente eficaz no tratamento da EHI é a hipotermia terapêutica, que consiste em baixar moderadamente a temperatura do recém-nascido durante 72h, seguida de um reaquecimento progressivo. Ainda que este tratamento ajude a conter os danos neurológicos provocados pelo episódio de hipóxia-isquémia, estima-se que cerca de 40% dos recém-nascidos com EHI não sobreviva ou sofra lesões neurológicas permanentes. Embora, em modelos animais, várias terapias celulares tenham obtido bons resultados neste contexto, atualmente a administração de células do sangue … Continuar a ler
14 Agosto, 2018 Células do cordão umbilical no tratamento de lesões cerebrais em prematuros Segundo a Organização Mundial de Saúde, todos os anos nascem cerca de 15 milhões de bebés prematuros (antes das 37 semanas de gestação). Em Portugal a taxa de prematuridade ronda os 8%. No cérebro e na espinal medula, existe uma “massa” denominada substância branca que é composta por células com função de suporte e nutrição dos neurónios, e por prolongamentos de neurónios revestidos com uma substância isolante (mielina) que aumenta a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos. Esta “massa” é responsável pela transmissão de mensagens entre diferentes regiões cerebrais e, geralmente, entre a 26ª e 34ª semana de gestação encontra-se mais sensível. Por esta razão, os prematuros apresentam um elevado risco de lesão cerebral, particularmente de lesão da substância branca, que pode ocorrer durante a … Continuar a ler
23 Maio, 201725 Maio, 2017 Sangue do Cordão Umbilical atenua lesões cerebrais em contexto de Hipóxia-isquémia neonatal Apesar dos notáveis avanços nos cuidados neonatais nas últimas décadas, a incidência de acidentes hipóxico-isquémicos permanece elevada, mesmo nos países desenvolvidos (1-2/1000 nados vivos). Os episódios de hipóxia-isquémia (HI) cerebral acontecem quando há uma irrigação sanguínea insuficiente para o cérebro (isquémia), tendo como principal consequência imediata o défice no fornecimento de oxigénio às células (hipóxia). A causa mais frequente de HI cerebral em recém‑nascidos é a asfixia perinatal, que pode ser devida a compressão do cordão umbilical, hipotensão materna, entre outras causas. Uma grande percentagem dos sobreviventes de episódios hipóxico-isquémicos sofre sequelas graves permanentes, podendo desenvolver, por exemplo, paralisia cerebral. A abordagem terapêutica mais utilizada para minimizar os danos resultantes de um episódio de HI cerebral num recém-nascido é a hipotermia induzida (redução da temperatura … Continuar a ler