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Utilização Autóloga de Sangue do Cordão Umbilical em Crianças com Paralisia Cerebral

Desde 1988, altura em que se realizou, em Paris, o primeiro transplante de sangue do cordão umbilical, que esta fonte de células estaminais tem sido usada no tratamento de várias doenças.  Recentemente, o potencial das células do sangue do cordão umbilical tem vindo a ser testado em áreas da medicina, como a Diabetes Tipo 1 e Paralisia Cerebral, com resultados promissores.

Desde Maio de 2009 que a Universidade de Duke, no estado norte-americano da Carolina do Norte, tem aceitado a inclusão de crianças portuguesas com paralisia cerebral num estudo liderado pela pediatra e investigadora Joanne Kurtzberg, que visa estudar a acção das células estaminais do cordão umbilical na recuperação de lesões cerebrais. A hipótese de que as células do sangue do cordão umbilical possam ter um efeito, directo ou indirecto, na regeneração do tecido neural está na base de testes pré clínicos e de ensaios clínicos em curso.
A paralisia cerebral é uma perturbação do controlo da postura e movimento que resulta de uma lesão ou anomalia cerebral, muitas vezes provocada pela falta de oxigenação das células do cérebro. É a doença neurológica motora mais frequente na idade pediátrica, estimando-se que afecte dois em cada mil bebés.

A Ema, a Eleanora, a Inês e o Afonso, o Vasco e a Mariana são seis crianças com paralisia cerebral cujos pais tinham criopreservado as suas células estaminais do sangue do cordão umbilical na Crioestaminal e que integraram o referido estudo clínico experimental. Segundo os pais das crianças, eles próprios, os professores da escola e os seus terapeutas observaram nelas uma evolução notável no que diz respeito à sua cognição/compreensão, para além de progressos a nível motor, após a administração das células do sangue do cordão umbilical. Quer através da comunicação social quer de comunicações em encontros científicos têm sido veiculadas notícias que dão conta de melhorias significativas ao nível motor e de desenvolvimento cognitivo nas crianças que participam neste ensaio, recebendo infusões do seu próprio (autólogo) sangue do cordão umbilical.

A comunidade médica aguarda com muito interesse e expectativa os primeiros resultados deste Estudo Clínico, pois a terapêutica celular com células estaminais do sangue do cordão umbilical pode constituir uma alternativa terapêutica promissora para o tratamento de doenças do foro neurológico, tais como a paralisia cerebral e traumatismos crânio-encefálicos.