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O futuro da medicina – ensaios clínicos com células estaminais

As células estaminais são células com características especiais que lhes permitem originar diferentes tipos de células, autorrenovar-se e dividir-se indefinidamente.

Estas características fazem com que delas se possam retirar benefícios terapêuticos. Dadas as possibilidades terapêuticas, as expectativas da comunidade científica no desenvolvimento de abordagens terapêuticas com base em células estaminais são cada vez mais elevadas.

É expectável que estas abordagens sejam bem sucedidas na regeneração de órgãos danificados, no tratamento de doenças crónicas e degenerativas, para as quais neste momento existem poucas opções terapêuticas. Atualmente estão registados mais de 4.000 ensaios clínicos com células estaminais provenientes de várias fontes: sangue e tecido do cordão umbilical, medula óssea e tecido adiposo.

A investigação tem-se centrado em doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, autoimunes e lesões da espinal medula (traumáticas). No que diz respeito ao uso de células estaminais do sangue do cordão umbilical, nos últimos anos, tem-se assistido à sua utilização em doenças não hematológicas. A Diabetes tipo 1 e a Paralisia cerebral foram as primeiras áreas de interesse neste contexto, mas atualmente para além destas, estão ainda em curso ensaios clínicos que visam testar o potencial do sangue do cordão umbilical em lesões da espinal medula, perda da função auditiva, doença cardíaca congénita, acidente vascular cerebral (AVC) e autismo, entre outras.

O potencial terapêutico das células do tecido do cordão umbilical também se encontra em estudo, em ensaios clínicos aprovados pela FDA (Food and Drug Administration), em doenças como autismo, colite ulcerosa, cirrose hepática, ataxia hereditária, esclerose múltipla, displasia broncopulmonar, artrite reumatóide, lúpus, lesões da espinal medula, entre outras. Estão ainda em curso ensaios para avaliar o potencial de células estaminais da medula óssea e do tecido adiposo para o tratamento em doenças não hematooncológicas. Entre estas encontram-se, por exemplo, doenças cardiovasculares e doenças autoimunes. O futuro da investigação e das terapêuticas com células estaminais parece muito promissor. Ao longo da próxima década, é expectável que pelo menos alguns protocolos de terapêutica celular com células estaminais, dos que atualmente se encontram em fase de ensaios clínicos, venham a ser adotados na prática clínica convencional para o tratamento de algumas doenças.