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Células estaminais mesenquimais melhoram função cardíaca em modelo animal de miocardiopatia

As miocardiopatias são doenças que afetam o músculo cardíaco, estando associadas a alterações estruturais, como por exemplo o aumento de tamanho ou o espessamento das paredes do coração. Existem vários tipos de miocardiopatias, que podem ter, ou não, uma causa genética subjacente. O tipo mais frequente de miocardiopatia hereditária – a miocardiopatia hipertrófica – afeta cerca de uma em cada 500 pessoas. Já a miocardiopatia dilatada, cuja causa é frequentemente desconhecida, atinge uma em cada 2500 pessoas. As miocardiopatias podem manifestar-se como falta de ar, fadiga, dor no peito e palpitações e conduzem frequentemente a insuficiência cardíaca. Em doentes com insuficiência cardíaca grave, o transplante de coração é muitas vezes a abordagem terapêutica mais eficaz, estando, no entanto, limitada pela escassez de dadores. Neste contexto, é de extrema relevância a investigação de estratégias terapêuticas inovadoras para estes doentes. A administração de células estaminais tem sido apontada como uma possível alternativa no tratamento de doença cardíaca avançada.

MELHORIAS NA FUNÇÃO CARDÍACA E INFLAMAÇÃO APÓS ADMINISTRAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS MESENQUIMAIS

Um estudo recente investigou os efeitos terapêuticos das células estaminais mesenquimais em modelo animal de miocardiopatia. As células estaminais utilizadas neste estudo foram isoladas a partir de sangue do cordão umbilical e administradas por via intravenosa aos animais do grupo de tratamento. Os resultados deste grupo foram comparados aos de animais não tratados com células estaminais e aos de animais saudáveis.

Os resultados indicam que as células estaminais mesenquimais são capazes de promover a recuperação da função cardíaca, que foi avaliada a partir de vários parâmetros, obtidos através de ecocardiograma. Efetivamente, os animais tratados com células estaminais apresentaram melhorias significativas na função cardíaca, comparativamente aos não tratados, não tendo, contudo, alcançado os níveis observados em animais saudáveis.

Adicionalmente, os investigadores verificaram que o tratamento com células estaminais esteve associado a uma diminuição dos níveis de marcadores de lesão cardíaca no sangue e à diminuição da deposição de colagénio no coração nos animais tratados. A administração de células estaminais esteve, ainda, associada à diminuição dos níveis de marcadores da inflamação no sangue, sugerindo a sua ação anti-inflamatória, potencialmente benéfica em contexto de miocardiopatia.

Os resultados deste estudo fornecem evidências pré-clínicas de que as células estaminais mesenquimais têm a capacidade de melhorar o quadro de inflamação e a função cardíaca em contexto de miocardiopatia, com potencial para beneficiar doentes com insuficiência cardíaca.

 

Referências:

Ciarambino T, et al. Cardiomyopathies: An Overview. Int J Mol Sci. 2021. 22(14):7722. 

Zhang J, et al. Transplantation of umbilical cord blood-derived mesenchymal stem cells as therapy for adriamycin induced-cardiomyopathy. Bioengineered. 2022. 13(4):9564-9574.

 

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